domingo, 20 de abril de 2014

A morte não O podia guardar



Sexta-feira já passou. O povo estava comemorando a antiga aliança, inconscientes que essa já tinha sucumbido aos pés da nova. Véu rasgado, o sol já brilhava de novo. O sangue dos cordeiros, os pães asmos e as ervas amargas recheavam o centro das festividades - a libertação do povo do Senhor da terra do Egipto. Mal eles sabiam que tinham acabado de ser libertos de uma escravidão maior, a escravidão da alma, aquela que os prendia ao seu passado pecador, a uma corrupção herdada desde os tempos da antiguidade. Escravos dos seus vicíos, escravos do legalismo vazio nos seus corações, escravos de tudo o que os fazia beber e comer em detrimento da adoração a seu Deus, escravos da hipocrisia e xenofobia perante os outros povos. No fim de contas, não eram somente escravos de Roma. Mas estavam adormecidos para esta realidade. Se eles tão somente soubessem que o Messias que seus pais lhe falavam esteve no meio deles para os livrar...Ele veio para eles, mas eles não o receberam...Se eles tão somente procurassem conhecê-lo melhor teriam-no poupado aquela morte tão cruel? Não, Ele teria que morrer, porque Ele era o cordeiro que teria que ser levado para o matadouro, para expiar o pecado. E ele assim o fez, mesmo perante toda a apatia daquela gente. Não eram merecedores...Eles nunca foram, como também nunca viriam a ser, mas tal era o amor de um Pai tão grande.
Depois daquela sexta-feira cruel e dolorosa voltou a reinar a indiferença. O morto já não estava na cruz, os seus seguidores reunidos numa casa apavorados de medo, podia-se continuar a festa. Era tempo de alegria: "Aleluia à libertação do povo de Deus"! Qualquer que fosse a sua comemoração, qualquer que fosse o seu brado de vitória pelo seu passado, não se comparou ao brado de vitória dado no tumulo fechado - o tumulo que continha o morto daquela cruz, o Rei dos Judeus. Ele já não era morto. Ele já não era um corpo ensanguentado pelo pecados deles. O poder da morte nunca foi e não podia ser um problema para o Rei dos Judeus. O Seu poder criador dos céus e terra, a sua existência antes da morte tornava-o maior. Nada na vida, nada na morte o podia impedir de ser O vencedor! Dentro daquele túmulo, quando Ele ressurgiu da morte foi tempo de alegria, foi tempo de glória, foi tempo de exaltar o Rei dos Judeus, o Cristo, o Messias. Quando a pedra se rodou nada mais o podia prender e o brado de júbilo é dito com voz triunfante:" Aleluia à libertação do povo de Deus!" 

Se a morte de Cristo não é o suficiente para acreditar que Ele traz libertação, saber que alguém venceu a própria morte é pelo menos um motivo para procurar mais acerca do Rei dos Judeus. Qualquer que seja a escravidão por qual o homem pode passar, confiar em alguém que tem poder para vencer a morte, embora que seja loucura para muitos, será sempre a melhor coisa a fazer.

sábado, 19 de abril de 2014

Sofrimento que trouxe vida


Estamos na época da Páscoa, e celebramos o facto de Jesus ter morrido numa cruz por nós e ter ressuscitado ao 3º dia. Mas, haveria mesmo necessidade de Cristo morrer? Encontramos resposta para isso na expiação, isto é, '' a obra que Cristo realizou em Sua vida e morte para obter a nossa SALVAÇÃO''. A causa desta expiação é o amor incondicional de Deus pela humanidade perdida (João 3:16) e a Sua justiça divina (Rm 3:25,26).
A morte de Jesus foi a morte mais terrível que já existiu (mas também a única que nos daria acesso ao Pai). Jesus sofreu de uma forma tão cruel, e de tão diversas formas que jamais um ser humano conseguiria suportar:
 -Cristo sofreu a dor e morte física, pois a crucificação era a forma mais cruel de tortura e morte;
- Cristo sofreu a dor de carregar o pecado de toda a humanidade, pois sendo Ele perfeitamente Santo, Ele carregara em Si o oposto do Seu carácter e ser;
- Cristo sofreu a dor do abandono, e não só dos discípulos. Deus sendo tão puro, não poderia se quer ver pecado (Hb 1:13), e assim Cristo sofreu o abandono da Sua força interior e alegria, sofreu a separação espiritual com o Pai.
- Cristo sofreu a dor de suportar a ira de Deus sobre si, pois todos os pecados desde a criação da Humanidade estavam com Ele.

Cristo morreu de única vez por mim, por ti e por toda a humanidade, para que pudéssemos obter perdão dos nossos pecados e assim sermos dignos de ter comunhão com Deus. Não é uma graça incondicional?

1Quem acreditou naquilo que ouvimos?
A quem foi revelada a intervenção do Senhor?
2O servo cresceu diante do Senhor
como um simples rebento,
ou raiz em terra árida sem aparências nem beleza
para poder dar nas vistas.
O seu aspeto não tinha qualquer atrativo.
3Era desprezado e abandonado pelos homens,
como alguém cheio de dores e habituado ao sofrimento,
e para o qual se evita olhar.
Era desprezado e tratado sem nenhuma consideração.
4Na verdade ele suportava os nossos sofrimentos
e carregava as dores, que nos eram devidas.
E nós pensávamos que Deus
é que assim o castigava e humilhava duramente.
5Mas ele foi trespassado por causa das nossas faltas,
aniquilado por causa das nossas culpas.
O castigo que nos devia redimir caiu sobre ele;
ele recebeu os golpes e nós fomos poupados.
6Todos nós vagueávamos como rebanho perdido,
cada qual seguindo o seu caminho;
mas o Senhor carregou sobre ele
as consequências de todas as nossas faltas.
7Foi vexado e humilhado,
mas a sua boca não se abriu para protestar;
como um cordeiro que é levado ao matadouro
ou como uma ovelha emudecida nas mãos do tosquiador,
a sua boca não se abriu para protestar.
8Levaram-no à força e sem resistência nem defesa;
quem é que se preocupou com a sua sorte?
De facto, foi suprimido da terra dos vivos,
mas por causa dos pecados do meu povo
é que ele foi maltratado.
9Foi-lhe dada sepultura entre os ímpios
e um túmulo entre os malfeitores,
embora não tenha cometido qualquer crime,
nem praticado qualquer fraude.
10Mas o Senhor quis esmagá-lo com o sofrimento,
para que a sua vida fosse uma oferta de expiação.
Mas o servo verá a sua descendência
e viverá por muito tempo,
e o desígnio do Senhor realizar-se-á por meio dele.
11Por causa do sofrimento da sua vida verá a recompensa,
e ficará satisfeito com a experiência que teve.
«O meu servo, que é justo,
fará com que muitos se tornem justos diante de mim,
pois ele mesmo carregou com os crimes deles.
12Por isso, receberá a sua parte entre os grandes
e repartirá os despojos com os mais poderosos,
já que expôs a sua vida à morte
e foi contado entre os malfeitores,
ele que carregou com o pecado de muitos
e intercedeu pelos pecadores.»
(Isaías 53, versão a Bíblia para todos).


quinta-feira, 17 de abril de 2014

A pecabilidade do Homem e a impecabilidade de Cristo



Contemporâneo da queda do Homem surge então o conceito de pecado. “Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei moral de Deus em atos, atitudes ou natureza” (Wayne Grudem, 2001). Poderá estranhar-se que o conceito de pecado apareça sempre em relação a Deus, mas não é preciso muito esforço para entender que tudo aquilo que é considerado pecado, ou simplificando, “aquilo que é errado” tem sempre por trás um padrão declarado pela Palavra de Deus. Um exemplo disso é “matar é errado”. Quem instruiu que matar é errado? Deus, no primeiro homicídio (Caim e Abel), mostra como isto é errado e volta a afirmá-lo nos Dez Mandamentos. Poderíamos debater porque nos regemos pelos princípios bíblicos, mas não há lugar a isso neste texto, e se a sua convicção é que não há nada que nos obrigue a respeitar a lei de Deus então a solução é parar por aqui e não ler mais daqui para a frente.
No anterior post, foi falado que todos pecaram e todos continuarão a pecar ao longo dos séculos, porque temos o que é chamado de corrupção herdada, e é sobre isso que nos iremos debruçar. Historicamente, foram raras as vezes que o povo de Israel estava em conformidade com a lei de Deus, porque a sua desobediência constante e frágil comportamento levava-os a pecar e, em Paulo vemos que não passa duma tendência mas sim uma ação duradoura no estado caído do Homem: “Porque eu sei que, em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas, o mal que não quero, esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já não o faço eu, mas o pecado que habita em mim” Romanos 7:18-20 É natural para o homem fazer aquilo que está errado, e um exemplo simples é o caso de tomar o nome de Deus em vão. Isso acontece quando proferimos o nome de Deus sem necessidade ou sem o pensamento correto, é o “dizer por dizer”. Cada vez que dizemos “Valha-me Deus” como interjeição desprovido de qualquer significado ou sentimento estamos a invocar o nome de Deus em vão – isso é pecado. Ou levantar falso testemunho contra o próximo, o chamado “dizer mal”. Não são poucas as vezes que o fazemos por intenção pessoal ou porque os outros nos induzem. E na questão do pecado não há desculpa para o que se fez, porque regra geral aquilo que fazemos fica à conta da nossa liberdade de ação. Resumindo, seja por motivos intrínsecos à pessoa, por distúrbios emocionais, seja por pressão do exterior, sempre existirá alguma altura na nossa vida que faremos o mal ou pensemos o mal (por exemplo: desejo que alguém seja mal sucedido, ou que morra). Esta é a nossa natureza moral pecaminosa: o mal é algo que está intrínseco na natureza humana. Isto não é sinonimo de impossibilidade fazer o bem, porque culturalmente existem muitas pessoas que tem atitudes boas, mas a nossa natureza moral de ter pecado em alguma circunstância interna ou externa da nossa vida é impeditiva da relação primordial com Deus como Adão e Eva tinham no jardim do Éden. Dito de outra maneira, por natureza não há relação entre homem e Deus, fruto da nossa natureza pecaminosa, a qual Ele não se pode associar visto que Ele é santo, e não há comunhão entre luz e trevas.
Podemos comparar agora com a impecabilidade de Cristo. Embora algumas pessoas discordem da obra redentora de Cristo, muita gente não é capaz de discordar do tremendo exemplo que Ele é. E enquanto não falamos de Cristo como Redentor, cabe falar dele enquanto exemplo supremo colocando-nos ao Seu lado para examinarmos como estamos aquém da perfeição. Uma das lições que grita pela impecabilidade de Cristo é a primeira frase exclamada por Ele na cruz: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Lucas 23:34 Normalmente, em situações de extrema emoção e dor não há quem resista a condenar a outrem (ou mesmo a Deus) por tudo o que estão a sofrer. Ora, com Cristo não foi isso que aconteceu. Perante todo aquele triste aparato, se fossemos nós não teríamos problemas de inflamar a nossa ira sobre quem nos estaria a fazer mal, desejar com todas as nossas forças que aquelas pessoas sofressem na pele aquilo que estavam a fazer, e haveria quem arriscasse a revolta contra Deus por tal sofrimento. A impecabilidade de Cristo não tornou aquele momento em um momento de ataque pessoal a quem lhe fazia mal, nem em momento de revolta e ressentimento, mas o primeiro momento de perdão na cruz. Antes de morrer para perdoar, o pedido é o perdão pela ignorância. Será que nós também eramos capaz de perdoar a quem nos faz mal? Eramos tão só capaz de pedir a Deus para perdoar os outros, sendo nós o veículo de intercessão daquelas pessoas ignorantes e erróneas? Não o fazemos pelo pecado presente em nós que se canaliza em rancor e ressentimento. E não há ninguém que o consiga fazer por natureza. Fica desafio de passar um dia sem pecar para chegarmos a conclusão de quão corrompidas estão as nossas atitudes, nossos pensamentos e emoções. Apenas Jesus o conseguiu fazer do início ao fim da sua vida. Mas Ele era o Filho de Deus.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Natureza e Queda do Homem

''Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais ­que se movem rente ao chão. Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou." (Gn 1:26,27).
É nisto que o Ser Humano se distingue dos animais, fomos criados  à imagem e semelhança do Deus criador. Ele criou-nos, não porque precisasse de nós, mas para a Sua glória. Somos muito importantes para Deus e por isso não queria que fossemos meros robots, sendo que para isso deu-nos liberdade de escolha, o chamado livre-arbítrio, permitindo assim tomar decisões por nós próprios, não por instinto ou ações mecanizadas, mas sim porque somos seres pensantes e deste modo termos autoridade sobre aquilo que fazemos e possuímos.
 Deus deu ao Homem (Adão e Eva) um lugar onde habitar, o jardim do Éden, e autoridade para cuidar desse mesmo jardim. Nesse jardim existia uma árvore chamada a árvore do conhecimento do bem e do mal, e onde Deus ordenou expressamente  ''De toda a árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.'' (Gn 2:16,17). Bem, tendo Adão e Eva autoridade para a sua tomada de decisão, transgrediram esse mandamento e comeram do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, duvidando da veracidade da palavra de Deus e sucumbindo-se à tentação da ilusão de ''ser como Deus'' (Gn 3:5).
Assim, sofreram a morte espiritual e ficaram sujeitos à morte física, fruto do pecado que passou a habitar neles. Essa morte espiritual e física é chamada de queda, porque o Homem deixou de considerar Deus acima de todas as coisas, e passou a querer ser o próprio Deus das suas vidas tomando as suas próprias decisões independentes de Deus. Nós, como descendentes de Adão e Eva,  estamos também sujeitos a essa morte física e à separação eterna de Deus (Rm 5:12). Esta separação acontece porque um ser divino e perfeito não pode unir-se a pessoas sujas pela mancha de pecado, estando por isso sujeitos a uma condenação eterna.
Contudo, esta história não fica por aqui... :)


quinta-feira, 10 de abril de 2014

Fruto do Espírito: LONGANIMIDADE


Vemos em todos os evangelhos como os discípulos eram tardios em aprender os ensinamentos do Mestre. Observando a conduta deles, podemos identificar lacunas enormes na compreensão deles. Jesus teve de ser extremamente longânimo e paciente. Ele sempre se esforçou até ao fim da Sua vida para ensinar os discípulos. Jesus é o exemplo supremo de longanimidade.
Identifico-me muito com os discípulos, lenta em aprender aquilo que Jesus me quer ensinar. Tal como os discípulos, por vezes a falta de fé, falta de humildade, falta de confiança inundam em mim; sendo assim, não posso julgar os discípulos quando tenho tantas vezes uma atitude igual a deles. Contudo, Jesus contínua a ser longânimo comigo. Ele me dá a capacidade de aprender e muitas vezes no fim de "bater com a cabeça", Ele sempre me ajuda a levantar.
Além disto, Jesus cultiva em mim longanimidade, dando-me capacidade de suportar. Ele aumenta a minha capacidade de resistência e sofrimento. E eu tenho de estar disposta a suportar, não impondo qualquer limite. Devo-me adaptar-me às circunstâncias e não lutar contra elas. Pois que me vale lutar contra algo que não pode ser mudado? Passando por diversas provações e tentações, devo procurar ser paciente como Jesus tem sido comigo. Ser semelhante a Ele em tudo implica procurar entender como o Cristo agiria.

"Meus irmãos, tende grande gozo quando caírdes em várias tentações; Sabendo que a prova da vossa fé obra a paciência. Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.(Tiago 1:2-4).

domingo, 6 de abril de 2014

A ironia na Justiça


"Em sua cegueira total, em sua ignorância e loucura, a sociedade daquele dia lançou mão do Cordeiro de Deus, oferencendo-o para morrer em lugar de Barrabás, um homem dado à violência e maldade. A multidão via naquilo uma espécie de piada. Clamavam pelo sangue de um homem inocente, mal sabendo como as suas almas pecaminosas necessitavam daquele sangue para serem purificadas de sua venenosa iniquidade.
(...) Quando Cristo estava pregado à cruz, as multidões bateram palmas de alegria. Zombaram de seu sofrimento e agonia. Escarneceram, como se ele não passasse de um pobre espantalho suspenso entre o céu e a terra. Mas sabiam elas que, quando ele entregou seu Espírito, experimentou o inferno de se ver despojado de sua retidão, a fim de que elas pudessem ser revestidas de sua santidade."

Em "O Cordeiro de Deus" de Phillip Keller (1984)

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Fruto do Espírito: Paz

Paz - s.f. - repouso, sossego, tranquilidade, harmonia, concórdia, serenidade.
Encontramos paz plena e completa através do exemplo supremo de Jesus. Em toda a Sua vida, o Seu comportamento nunca se alterou perante circunstâncias instáveis ou inseguras, antes manteve-se sempre em paz e concluiu toda a Sua obra.
Sendo assim, os cristãos devem ter uma paz diferente. Uma paz constante que não depende da instabilidade ou insegurança das situações. É uma paz interior, que vem de Jesus Cristo.


No entanto, é fácil compreender que a natureza do Ser humano não é definitivamente manifestada pela paz. Para além de conflitos entre pessoas, há ainda conflitos existenciais. Qualquer um destes, não permite que a paz seja uma realidade do ser humano. Estes conflitos acontecem derivados do pecado, isto é, aquilo que pensamos, dizemos e agimos de errado. É algo com o qual já nascemos e tendemos continuamente a fazer, e que nos levam de um estado permanente de paz (que só Cristo podemos encontrar) para um estado que oscila entre paz e ansiedade. É claro que o mundo sempre nos causará problemas e aflições, mas estando em Cristo, e tendo Ele vencido o mundo, morrendo e ressuscitando, podemos descansar no Seu carácter e na Sua obra (João 16:32-33). Apesar de enfrentar situações que provoquem em mim instabilidade, Cristo ao habitar em mim, fará com que eu tenha paz e reaja de um modo que transmita paz, pois o meu equilíbrio não depende daquilo que acontece à minha volta. Se confiarmos no Senhor Jesus, conservaremos a paz que Ele manifesta em nós.