“E
consideremo-nos uns aos outros para nos estimularmos ao amor e obas obras…” Hebreus 10:24
Hoje é dia de refletir sobre
a nossa preocupação e ajuda para com os irmãos. Numa sociedade individualista
como a nossa, isto é, onde cada um se preocupa consigo mesmo porque apenas dará
conta por si não é de admirar frases como “Deixem estar que eu tomo conta da
minha vida!” ou “Eu é que sei o melhor para mim!”. Isto é próprio da reação
humana ao individualismo, é uma atitude carnal, egoísta e frustrada acerca dos
nossos direitos e deveres enquanto sociedade. A Bíblia, porém mostra-nos que
enquanto filhos de Deus estamos inseridos numa sociedade particular que é a
igreja e que os nossos direitos e deveres não são os regentes da sociedade
universal. Por isso, contraponto a ideia individualista da sociedade, dentro da
igreja os nossos direitos e deveres estão em encontrar o melhor para o meu
irmão procurando uma ideia de unidade e comunhão no grupo, e por isso temos o
direito e dever de interferir com a vida de um irmão se for para o estimular ao
amor e as boas obras. Se lá fora podemos encontrar pessoas que digam “eu tomo
conta de mim” ou “cada um sabe de si mesmo”, não deveríamos encontrar essas
frases no seio eclesiástico, porque a palavra de Deus manda-nos considerar-nos
uns aos outros para nos estimularmos ao amor (a Deus e aos outros) e às boas
obras (sejam elas dentro da igreja ou fora da igreja). Assim, é importante
reformular os nossos direitos e deveres enquanto membros da igreja de Cristo em
prol do espírito de grupo, e consequentemente da igreja local:
- Eu tenho o direito de ser
amado pelo meu irmão mesmo que eu não queira
- Eu tenho o direito de amar
o meu irmão mesmo que ele não queira;
- Eu tenho o dever de
considerar e exortar o meu irmão;
- Eu tenho o dever de deixar
ser considerado e exortado pelo meu irmão.
Quantas vezes nossos irmãos
querem nos amar mas nós por orgulho não queremos ser amados? E se mesmo assim
eles nos amassem? Quantas barreiras se quebrariam nas nossas vidas? E se nós
continuássemos a amar mesmo que o nosso irmão insista que não quer ser amado? E
como estaria a igreja se todos nós considerássemos os outros e deixássemos que
os outros nos considerássemos para todos estarem firmes no amor e exercitando
boas obras? Como seria a igreja se tudo isto acontecesse?
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