sexta-feira, 14 de março de 2014

Direitos e deveres do cristão



“E consideremo-nos uns aos outros para nos estimularmos ao amor e obas obras…” Hebreus 10:24 

Hoje é dia de refletir sobre a nossa preocupação e ajuda para com os irmãos. Numa sociedade individualista como a nossa, isto é, onde cada um se preocupa consigo mesmo porque apenas dará conta por si não é de admirar frases como “Deixem estar que eu tomo conta da minha vida!” ou “Eu é que sei o melhor para mim!”. Isto é próprio da reação humana ao individualismo, é uma atitude carnal, egoísta e frustrada acerca dos nossos direitos e deveres enquanto sociedade. A Bíblia, porém mostra-nos que enquanto filhos de Deus estamos inseridos numa sociedade particular que é a igreja e que os nossos direitos e deveres não são os regentes da sociedade universal. Por isso, contraponto a ideia individualista da sociedade, dentro da igreja os nossos direitos e deveres estão em encontrar o melhor para o meu irmão procurando uma ideia de unidade e comunhão no grupo, e por isso temos o direito e dever de interferir com a vida de um irmão se for para o estimular ao amor e as boas obras. Se lá fora podemos encontrar pessoas que digam “eu tomo conta de mim” ou “cada um sabe de si mesmo”, não deveríamos encontrar essas frases no seio eclesiástico, porque a palavra de Deus manda-nos considerar-nos uns aos outros para nos estimularmos ao amor (a Deus e aos outros) e às boas obras (sejam elas dentro da igreja ou fora da igreja). Assim, é importante reformular os nossos direitos e deveres enquanto membros da igreja de Cristo em prol do espírito de grupo, e consequentemente da igreja local:

- Eu tenho o direito de ser amado pelo meu irmão mesmo que eu não queira
- Eu tenho o direito de amar o meu irmão mesmo que ele não queira;
- Eu tenho o dever de considerar e exortar o meu irmão;
- Eu tenho o dever de deixar ser considerado e exortado pelo meu irmão.

Quantas vezes nossos irmãos querem nos amar mas nós por orgulho não queremos ser amados? E se mesmo assim eles nos amassem? Quantas barreiras se quebrariam nas nossas vidas? E se nós continuássemos a amar mesmo que o nosso irmão insista que não quer ser amado? E como estaria a igreja se todos nós considerássemos os outros e deixássemos que os outros nos considerássemos para todos estarem firmes no amor e exercitando boas obras? Como seria a igreja se tudo isto acontecesse?

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