domingo, 31 de agosto de 2014

Esperança



"A esperança é para nós qual âncora de alma..." (Hebreus 6:19)

Quando nos falta a esperança preferimos entulhar a nossa vida com coisas que possam esconder os problemas e onde possamos encontrar esperança vã. Chega de procurar "coisas" e "pessoas" em primeiro lugar para que elas possam ocupar a nossa mente e renovar a nossa esperança em um caso quase perdido. Chega! Apenas uma coisa é precisa: Cristo.

Quando nos faltar a esperança o que devemos procurar para encher a nossa mente é Cristo. Se nada ocorrer na nossa mente pensamos na história de Cristo pela humanidade, e por cada um de nós. O amor grandioso de Cristo na cruz não fará desistir de luta!
Ele tudo conseguiu até aqui, inclusive a morte, como tudo pode sempre. 
E ninguém consegue desistir perante o amor da cruz, perante Jesus a viver nas nossas vidas. Tão somente temos que pensar em Cristo, Cristo acima de tudo! 

Toda a esperança é renovada olhando para Cristo na cruz, porque a cada gota de sangue escorrido sempre foi, é e sempre será uma oportunidade de esperança para o aflito.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Sabedoria: remindo o tempo



Estudar o livro de Efésios tem sido das melhores coisas feitas este ano letivo. Mas entender a profundidade dos escritos de Paulo só tem validade de soubermos aplicar corretamente à nossa vida e projetar também esses conhecimentos na nossa comunidade. Assim, tem sido um desafio transportar aquilo que se escreve no papel para uma comunidade com mais de 50 anos que está habituada a beber apenas o leite. Hoje ficou o desafio de falar sobre Efésios 5:15-17, dois versículos que mudam o nosso curso de vida.

Efésios é dividido em duas partes, uma teórica do capítulo 1 ao 3 em que encontramos a ação de Deus nas nossas vidas, e a parte prática nos restantes capítulos sobre a nossa ação como resposta à ação de Deus nas nossas vidas. Uma palavra que é transversal à quase toda a parte prática é a palavra “andar”. E se Paulo a repete 8 vezes no espaço de 2 capítulos ela deve pelo menos considerar a nossa atenção. 
Desde o Antigo Testamento que a palavra de Deus fala sobre o andar os filhos de Deus ou dos ímpios (Sl 78:10, 119:35, Jr 14:10, etc.). Mas consideremos o andar ensinado por Paulo. Em Efésios 2:2, 10, 4:1, 17 (2 vezes), 5:2,8, 15 é nos explicado que o andar é manifestado numa vida piedosa, e não é que nós somos salvos por alguma coisa que façamos, mas somos salvos para que façamos alguma coisa. (2:10). 


“O que é que mudavas em ti? Eu não mudaria nada!” Que total ignorância da nossa parte se proferirmos isto! Deus alegra-se de corações quebrantados porque eles sabem que tem que mudar. Até Paulo, das pessoas mais idóneas e entendidas no assunto sabia que ele estava propenso a andar mal – “quando quero fazer o bem, aí é que não faço” (Rm 7:15). Como filhos do Deus vivo, deveremos estar conscientes que temos que nos esforçar para andarmos bem. Ele nos chamou para ser louvor da Sua glória, e isso passa pela busca de um andar digno da Sua vocação (4:1). Não sejamos arrogantes acerca do nosso andar duvidoso, quebrantemos o nosso coração para que tracemos o caminho que Ele de antemão preparou.


 “Portanto,

Vede prudentemente como andais,

Não como néscios,

Mas como sábios,

Remindo o tempo, porquanto os dias são maus.

Por isso,

Não sejais insensatos,

Mas entendei qual seja a vontade de Deus.” Efésios 5:15-17



Paulo exorta para que não andemos como néscios mas como sábios, também porque esta é a vontade de Deus. A vontade de Deus aqui não está relacionada com algo em particular, como casamento, estudos, namoro, mas com a vontade de Deus para que o nosso comportamento reflita os boas obras para a quais Deus já nos preparou. Se colocássemos estes versículos em duas perguntas poderíamos dizer: 


Como é o nosso andar, será ele tolo?

Como estamos a gastar o nosso tempo?


Paulo já tinha alertado sobre condutas que deveriam abandonar os cristãos, como a mentira, avareza, prostituição, ressentimentos, conversas não edificantes, porque elas são próprias de um andar tolo. Ao invés disso, os crentes deveriam procurar um andar sábio que é pautado por um andar que aproveita todo o seu tempo, dado que os dias são maus.

E aqui há uma escolha. Como sempre na Bíblia há dois lados, dois caminhos, duas opções e dois modos. Ou estamos a aproveitar o nosso tempo para fazer o que é bom, ou estamos a aproveitá-lo com coisas tolas. Se é a segunda opção, então o andar é tolo.

Podemos perguntar, se os dias são maus, ou seja controlados pelas forças malignas, como estamos a aproveitar o nosso tempo? A maneira como aproveitamos o nosso tempo é que dita o nosso andar: inteligente ou tolo.


- Aproveitamos o tempo para ganhar dinheiro para nós quando há pessoas que não tem acesso a uma Bíblia sequer. E a nossa conta bancária cresce, cresce, cresce.

- Aproveitamos o tempo para ganhar dinheiro, ou como diria a minha mãe, para andar “fula fula” quando os nossos colegas ainda não ouviram da nossa boca algo sobre Cristo.


Paulo não está a falar sobre minutos mas aproveitar todo o tempo que temos para colocar tudo diante de Deus.

Devemos aproveitar tudo o nosso tempo para adorarmos a Deus, mesmo estando a trabalhar, devemos crescer no conhecimento de Cristo mesmo que estejamos fora da igreja, e devemos atentar para a vida espiritual dos outros mesmo durante a nossa vida quotidiana. Isso é aproveitar o tempo. A nossa divisão entre o que é divino e secular (uma coisa é igreja de domingo, outra coisa é a minha vida semanal) espelha um andar tolo, porque se fossemos sábios nós quereríamos dar todo o nosso tempo a Deus, porque é Ele que providencia todas as coisas para a nossa vida. Isto não significa ficar ocioso, mas onde Deus nos colocar aí é a nossa área de serviço cristão. Esta é a maneira de aproveitar o tempo. Deus não quer nada mais nada menos que todo o nosso tempo para o servir querendo utilizar-nos em cada área da nossa vida para ser Sua glória e bênção para os outros. Este é o andar sábio que é a resposta a toda a ação de Deus.

Certa vez, Jesus contou a parábola do rico insensato. Um homem que escolheu passar a sua vida a trabalhar para comer e beber. “Comamos e bebamos que amanhã morrermos”. Jesus chamou-lhe: “Louco”. Se calhar não é assim tão diferente connosco. Que tipo de vida andamos nós a levar? Como estamos a aproveitar o nosso tempo? Em Tiago 4:17 diz que “Aquele pois que sabe fazer o bem, e não o faz, comete pecado.”

Deus não se agrada de pessoas que passam o tempo a andar como loucos. Se Cristo contasse uma parábola utilizando a nossa vida, qual seria a resposta de Cristo: louco ou sábio?

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Trabalho cristão

''O trabalho que é cristão terá cinco qualidades: (1) cumpre a criação, (2) busca a excelência, (3) reflete santidade, (4) demonstra redenção e (5) avança em missões.''


http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/671/Como_a_Graca_Deveria_Impactar_a_Execucao_do_seu_Trabalho

domingo, 20 de abril de 2014

A morte não O podia guardar



Sexta-feira já passou. O povo estava comemorando a antiga aliança, inconscientes que essa já tinha sucumbido aos pés da nova. Véu rasgado, o sol já brilhava de novo. O sangue dos cordeiros, os pães asmos e as ervas amargas recheavam o centro das festividades - a libertação do povo do Senhor da terra do Egipto. Mal eles sabiam que tinham acabado de ser libertos de uma escravidão maior, a escravidão da alma, aquela que os prendia ao seu passado pecador, a uma corrupção herdada desde os tempos da antiguidade. Escravos dos seus vicíos, escravos do legalismo vazio nos seus corações, escravos de tudo o que os fazia beber e comer em detrimento da adoração a seu Deus, escravos da hipocrisia e xenofobia perante os outros povos. No fim de contas, não eram somente escravos de Roma. Mas estavam adormecidos para esta realidade. Se eles tão somente soubessem que o Messias que seus pais lhe falavam esteve no meio deles para os livrar...Ele veio para eles, mas eles não o receberam...Se eles tão somente procurassem conhecê-lo melhor teriam-no poupado aquela morte tão cruel? Não, Ele teria que morrer, porque Ele era o cordeiro que teria que ser levado para o matadouro, para expiar o pecado. E ele assim o fez, mesmo perante toda a apatia daquela gente. Não eram merecedores...Eles nunca foram, como também nunca viriam a ser, mas tal era o amor de um Pai tão grande.
Depois daquela sexta-feira cruel e dolorosa voltou a reinar a indiferença. O morto já não estava na cruz, os seus seguidores reunidos numa casa apavorados de medo, podia-se continuar a festa. Era tempo de alegria: "Aleluia à libertação do povo de Deus"! Qualquer que fosse a sua comemoração, qualquer que fosse o seu brado de vitória pelo seu passado, não se comparou ao brado de vitória dado no tumulo fechado - o tumulo que continha o morto daquela cruz, o Rei dos Judeus. Ele já não era morto. Ele já não era um corpo ensanguentado pelo pecados deles. O poder da morte nunca foi e não podia ser um problema para o Rei dos Judeus. O Seu poder criador dos céus e terra, a sua existência antes da morte tornava-o maior. Nada na vida, nada na morte o podia impedir de ser O vencedor! Dentro daquele túmulo, quando Ele ressurgiu da morte foi tempo de alegria, foi tempo de glória, foi tempo de exaltar o Rei dos Judeus, o Cristo, o Messias. Quando a pedra se rodou nada mais o podia prender e o brado de júbilo é dito com voz triunfante:" Aleluia à libertação do povo de Deus!" 

Se a morte de Cristo não é o suficiente para acreditar que Ele traz libertação, saber que alguém venceu a própria morte é pelo menos um motivo para procurar mais acerca do Rei dos Judeus. Qualquer que seja a escravidão por qual o homem pode passar, confiar em alguém que tem poder para vencer a morte, embora que seja loucura para muitos, será sempre a melhor coisa a fazer.

sábado, 19 de abril de 2014

Sofrimento que trouxe vida


Estamos na época da Páscoa, e celebramos o facto de Jesus ter morrido numa cruz por nós e ter ressuscitado ao 3º dia. Mas, haveria mesmo necessidade de Cristo morrer? Encontramos resposta para isso na expiação, isto é, '' a obra que Cristo realizou em Sua vida e morte para obter a nossa SALVAÇÃO''. A causa desta expiação é o amor incondicional de Deus pela humanidade perdida (João 3:16) e a Sua justiça divina (Rm 3:25,26).
A morte de Jesus foi a morte mais terrível que já existiu (mas também a única que nos daria acesso ao Pai). Jesus sofreu de uma forma tão cruel, e de tão diversas formas que jamais um ser humano conseguiria suportar:
 -Cristo sofreu a dor e morte física, pois a crucificação era a forma mais cruel de tortura e morte;
- Cristo sofreu a dor de carregar o pecado de toda a humanidade, pois sendo Ele perfeitamente Santo, Ele carregara em Si o oposto do Seu carácter e ser;
- Cristo sofreu a dor do abandono, e não só dos discípulos. Deus sendo tão puro, não poderia se quer ver pecado (Hb 1:13), e assim Cristo sofreu o abandono da Sua força interior e alegria, sofreu a separação espiritual com o Pai.
- Cristo sofreu a dor de suportar a ira de Deus sobre si, pois todos os pecados desde a criação da Humanidade estavam com Ele.

Cristo morreu de única vez por mim, por ti e por toda a humanidade, para que pudéssemos obter perdão dos nossos pecados e assim sermos dignos de ter comunhão com Deus. Não é uma graça incondicional?

1Quem acreditou naquilo que ouvimos?
A quem foi revelada a intervenção do Senhor?
2O servo cresceu diante do Senhor
como um simples rebento,
ou raiz em terra árida sem aparências nem beleza
para poder dar nas vistas.
O seu aspeto não tinha qualquer atrativo.
3Era desprezado e abandonado pelos homens,
como alguém cheio de dores e habituado ao sofrimento,
e para o qual se evita olhar.
Era desprezado e tratado sem nenhuma consideração.
4Na verdade ele suportava os nossos sofrimentos
e carregava as dores, que nos eram devidas.
E nós pensávamos que Deus
é que assim o castigava e humilhava duramente.
5Mas ele foi trespassado por causa das nossas faltas,
aniquilado por causa das nossas culpas.
O castigo que nos devia redimir caiu sobre ele;
ele recebeu os golpes e nós fomos poupados.
6Todos nós vagueávamos como rebanho perdido,
cada qual seguindo o seu caminho;
mas o Senhor carregou sobre ele
as consequências de todas as nossas faltas.
7Foi vexado e humilhado,
mas a sua boca não se abriu para protestar;
como um cordeiro que é levado ao matadouro
ou como uma ovelha emudecida nas mãos do tosquiador,
a sua boca não se abriu para protestar.
8Levaram-no à força e sem resistência nem defesa;
quem é que se preocupou com a sua sorte?
De facto, foi suprimido da terra dos vivos,
mas por causa dos pecados do meu povo
é que ele foi maltratado.
9Foi-lhe dada sepultura entre os ímpios
e um túmulo entre os malfeitores,
embora não tenha cometido qualquer crime,
nem praticado qualquer fraude.
10Mas o Senhor quis esmagá-lo com o sofrimento,
para que a sua vida fosse uma oferta de expiação.
Mas o servo verá a sua descendência
e viverá por muito tempo,
e o desígnio do Senhor realizar-se-á por meio dele.
11Por causa do sofrimento da sua vida verá a recompensa,
e ficará satisfeito com a experiência que teve.
«O meu servo, que é justo,
fará com que muitos se tornem justos diante de mim,
pois ele mesmo carregou com os crimes deles.
12Por isso, receberá a sua parte entre os grandes
e repartirá os despojos com os mais poderosos,
já que expôs a sua vida à morte
e foi contado entre os malfeitores,
ele que carregou com o pecado de muitos
e intercedeu pelos pecadores.»
(Isaías 53, versão a Bíblia para todos).


quinta-feira, 17 de abril de 2014

A pecabilidade do Homem e a impecabilidade de Cristo



Contemporâneo da queda do Homem surge então o conceito de pecado. “Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei moral de Deus em atos, atitudes ou natureza” (Wayne Grudem, 2001). Poderá estranhar-se que o conceito de pecado apareça sempre em relação a Deus, mas não é preciso muito esforço para entender que tudo aquilo que é considerado pecado, ou simplificando, “aquilo que é errado” tem sempre por trás um padrão declarado pela Palavra de Deus. Um exemplo disso é “matar é errado”. Quem instruiu que matar é errado? Deus, no primeiro homicídio (Caim e Abel), mostra como isto é errado e volta a afirmá-lo nos Dez Mandamentos. Poderíamos debater porque nos regemos pelos princípios bíblicos, mas não há lugar a isso neste texto, e se a sua convicção é que não há nada que nos obrigue a respeitar a lei de Deus então a solução é parar por aqui e não ler mais daqui para a frente.
No anterior post, foi falado que todos pecaram e todos continuarão a pecar ao longo dos séculos, porque temos o que é chamado de corrupção herdada, e é sobre isso que nos iremos debruçar. Historicamente, foram raras as vezes que o povo de Israel estava em conformidade com a lei de Deus, porque a sua desobediência constante e frágil comportamento levava-os a pecar e, em Paulo vemos que não passa duma tendência mas sim uma ação duradoura no estado caído do Homem: “Porque eu sei que, em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas, o mal que não quero, esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já não o faço eu, mas o pecado que habita em mim” Romanos 7:18-20 É natural para o homem fazer aquilo que está errado, e um exemplo simples é o caso de tomar o nome de Deus em vão. Isso acontece quando proferimos o nome de Deus sem necessidade ou sem o pensamento correto, é o “dizer por dizer”. Cada vez que dizemos “Valha-me Deus” como interjeição desprovido de qualquer significado ou sentimento estamos a invocar o nome de Deus em vão – isso é pecado. Ou levantar falso testemunho contra o próximo, o chamado “dizer mal”. Não são poucas as vezes que o fazemos por intenção pessoal ou porque os outros nos induzem. E na questão do pecado não há desculpa para o que se fez, porque regra geral aquilo que fazemos fica à conta da nossa liberdade de ação. Resumindo, seja por motivos intrínsecos à pessoa, por distúrbios emocionais, seja por pressão do exterior, sempre existirá alguma altura na nossa vida que faremos o mal ou pensemos o mal (por exemplo: desejo que alguém seja mal sucedido, ou que morra). Esta é a nossa natureza moral pecaminosa: o mal é algo que está intrínseco na natureza humana. Isto não é sinonimo de impossibilidade fazer o bem, porque culturalmente existem muitas pessoas que tem atitudes boas, mas a nossa natureza moral de ter pecado em alguma circunstância interna ou externa da nossa vida é impeditiva da relação primordial com Deus como Adão e Eva tinham no jardim do Éden. Dito de outra maneira, por natureza não há relação entre homem e Deus, fruto da nossa natureza pecaminosa, a qual Ele não se pode associar visto que Ele é santo, e não há comunhão entre luz e trevas.
Podemos comparar agora com a impecabilidade de Cristo. Embora algumas pessoas discordem da obra redentora de Cristo, muita gente não é capaz de discordar do tremendo exemplo que Ele é. E enquanto não falamos de Cristo como Redentor, cabe falar dele enquanto exemplo supremo colocando-nos ao Seu lado para examinarmos como estamos aquém da perfeição. Uma das lições que grita pela impecabilidade de Cristo é a primeira frase exclamada por Ele na cruz: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Lucas 23:34 Normalmente, em situações de extrema emoção e dor não há quem resista a condenar a outrem (ou mesmo a Deus) por tudo o que estão a sofrer. Ora, com Cristo não foi isso que aconteceu. Perante todo aquele triste aparato, se fossemos nós não teríamos problemas de inflamar a nossa ira sobre quem nos estaria a fazer mal, desejar com todas as nossas forças que aquelas pessoas sofressem na pele aquilo que estavam a fazer, e haveria quem arriscasse a revolta contra Deus por tal sofrimento. A impecabilidade de Cristo não tornou aquele momento em um momento de ataque pessoal a quem lhe fazia mal, nem em momento de revolta e ressentimento, mas o primeiro momento de perdão na cruz. Antes de morrer para perdoar, o pedido é o perdão pela ignorância. Será que nós também eramos capaz de perdoar a quem nos faz mal? Eramos tão só capaz de pedir a Deus para perdoar os outros, sendo nós o veículo de intercessão daquelas pessoas ignorantes e erróneas? Não o fazemos pelo pecado presente em nós que se canaliza em rancor e ressentimento. E não há ninguém que o consiga fazer por natureza. Fica desafio de passar um dia sem pecar para chegarmos a conclusão de quão corrompidas estão as nossas atitudes, nossos pensamentos e emoções. Apenas Jesus o conseguiu fazer do início ao fim da sua vida. Mas Ele era o Filho de Deus.